E o «Lost» acabou! E agora, que raio se faz?
Temos o tempo incerto e o aquecimento global para falar.
Temos as notícias e a bolinha para conversar.
As taxas de juro e a Euribor para recear.
As corridas de aviões para observar.
Não, é mau de mais.
«I'm lost without you baby...»
vamos usar a imaginação e pensar em algo bom...
Sim! Vamos imaginar que estamos a ver o primeiro episódio da quarta temporada de «Perdidos». Então é assim:
Os "outros" morreram todos, o barco ao largo da ilha vai finalmente mandar o tal helicóptero de salvamento e nele vem... Joe Berardo que faz uma OPA sobre 80% da ilha. Valeu na circunstância John Lock que procedeu à blindagem (lock) dos estatutos da ilha.
Assim, e mais uma vez, os perdidos mantêm-se perdidos.
Mas eis que surgem novos personagens na ilha, Michael e o filho regressam e contam a fantástica história de como as coordenadas que os "outros" lhes deram os levaram a um país chamado Portugal. Pelos vistos tinha o PIB igual ao da ilha, também estava perdido no Oceano e tinham uns líderes igualmente estranhos. A vantagem é que parece que ia construir um novo aeroporto que resolveria todos os problemas. Mas mesmo assim Michael preferiu voltar à ilha deserta repleta de monstros e inimigos.
Entretanto o gordito Hurley tem uma ideia genial, aproveitando a experiência que teve ao ser milionário decide abrir um banco mangas (o único fruto que ele não come, razão pela qual ainda não perdeu um grama). Nos primeiros tempos tudo corre bem mas o aumento da taxa Eurimanga e a sede de riqueza do fundador do banco levam a divisões e à convocação de uma assebleia geral extraordinária.
Mesmo a acabar o episódio surge um novo personagem na ilha. Cabelo grisalho e tique com o pescoço, parece dominar bem as línguas portuguesa e grega e tem no currículo recente a conquista de um troféu. Está habituado a táticas de guerrilha e a sua capacidade de liderança promete alterar completamente o «status quo» local.
Jack começa então a ter imenso trabalho dado o elevado número de lesões.
FIM